miércoles, 17 de noviembre de 2010

Reconhecimento a um Super Personagem

Há uma semana, participando do 5º Simpósio Brasileiro de Geologia do Diamante, realizado na bucólica cidade de Tibagi, PR, tive a grata oportunidade de assistir à emocionante homenagem realizada ao caríssimo Prof. PHD Darcy Pedro Svizzero.
Para os que não o conhecem, trata-se do principal pesquisador brasileiro na área das Geociência, mais especificamente no que se trata a Gênese e Evolução dos Depósitos Diamantíferos.
Na realidade trata-se de uma pessoa que dispensa, no meio científico, de qualquer tipo de apresentação.
Realmente é muito agradável presenciar o merecido reconhecimento do Papa dos Diamantes. Usa emoção com a não esperada expressão de agradecimento dos colegas e pupilos é algo enriquecedor. Pessoa de grande humildade, ajudou e ajuda a formar parte das cabeças pensantes desse mundinho tão peculiar que é o dos processos geológicos relacionados ao Diamante.
Aí deixo uma foto da apresentação do Professor.
Saudações Gemológicas a todos.
Daniela Newman

domingo, 31 de octubre de 2010

Frieberg Berço da Mineralogia

Ao chegar em Freiberg localizada na Saxônia, território Alemão, conclui que não se trata apenas de uma cidade. Pisar as mesmas ruas e respirar o mesmo ar dos criadores da Mineralogia enquanto ciência é algo indescritível.
A ciade em si foi fundada em 1.186 e desde então se transformou no coração e no cérebro da Mineralogia, Geologia e Mineração. Um dos símbolos dessa hostória é a  Technische Universität Bergakademie Freiberg - conhecida como a Academia de Geologia e Mineração, fundada em 1765 e sendo assim a mais antiga universidade de mineração e metalurgia no mundo.
Visitar as salas do antigo edifício onde outrora trabalharam Wegner e Mohs, visualizar seus utensílios de trabaçlho, documentos e manuscritos não é o ápice dessa visita. Ver a coleção de minerais, rochas, fósseis e gemas torna essa missão científica em um daqueles momentos que não podem ser suplantados por nada no mundo.
Descrever em palavras o êxtase dessa experiência é algo impossível, deixo então a recomendação, se possível, quando possível visitem Frieberg.
Abraços a Todos


Daniela Newman

viernes, 15 de octubre de 2010


Hoje amanheci com um toque de nostalgia nas veias, saudade dos tempos de estudante de engenharia. Saudade das aulas na Escola de Minas, dos apertos nas aulas do ICEB e da emoção das aulas do DEGEO. Interessante o sentimento que desperta o ser ex- aluno da Escola de Minas. Interessante a saudade dos velhos e bons tempos, dos companehiros, dos mestres, das aulas de campo.

Drª Daniela Newman

lunes, 11 de octubre de 2010

Os Sete Pecados Na Gemologia


O texto colocado a seguir é de autoria do Dr. Pércio de Moraes Branco e eu o considero muito interessante. Compartilhando ...

"O uso equivocado de palavras e expressões técnicas acontece em todas as áreas de atividade e em todas as profissões. Só que isso não nos dá o direito de ignorar o correto significado das palavras e termos técnicos que usamos em nosso trabalho.
Na estudo das gemas, esses equívocos também existem, e alguns são bem arraigados. Escolhemos alguns exemplos, que nos parecem os mais graves e/ou os mais freqüentes.

1. Confundir gema sintética com gema artificial.


Tanto as gemas sintéticas quanto as artificiais são produzidas em laboratório, mas há uma diferença fundamental entre elas: as sintéticas existem também na natureza, as artificiais não. Essa distinção não é mera convenção, pois foi incluída em uma norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

2. Chamar zircônia cúbica de zircônia apenas.


A zircônia (óxido de zircônio) pode cristalizar nos sistemas monoclínico e cúbico. A zircônia monoclínica é o mineral chamado baddeleyíta. Já a zircônia cúbica não é mineral nenhum, pois trata-se de uma gema artificial. Portanto, quando se referir a ela, diga zircônia cúbica, não zircônia apenas.

3. Dividir as gemas em preciosas e semipreciosas.

Essa distinção é confusa, arbitrária, desnecessária e sem fundamento científico ou econômico, sendo o Brasil um dos poucos países onde ainda é usada. As gemas podem ser caras ou baratas, como inúmeros outros produtos, mas isso não é motivo para chamar as mais baratas de semipreciosas. Hans Stern, proprietário da rede de joalherias H. Stern, diz, com razão, que não existe pedra semipreciosa assim como não existe mulher semigrávida.

4. Usar transparente ou branco como sinônimo de incolor.

Substância transparente é a que permite que se veja com nitidez o que está além dela. Pode ser incolor ou de qualquer cor. Substância branca é a que reflete todas as cores, não permitindo ver o que há por trás de si. O diamante do seu anel portanto, é incolor (e transparente), não branco.

5. Usar brilhante como sinônimo de diamante.

Brilhante é um tipo de lapidação e não o nome de uma gema. Por mais usado que ele seja na lapidação de diamantes, não é sinônimo de diamante. Diga, portanto, que você tem um anel de diamante, não de brilhante.




6. Chamar cristal-de-rocha de cristal apenas.

Cristal é uma porção de matéria cristalina que pode ser limitada por faces planas. Todos os minerais formam cristais, de modo que existe cristal de granada, cristal de ouro, cristal de diamante, etc. Já cristal-de-rocha é algo muito mais específico, o quartzo incolor. É uma denominação infeliz, mas consagrada internacionalmente, sendo encontrada no italiano, no espanhol, no inglês e no francês, por exemplo. Portanto, quando quiser se referir ao quartzo incolor, diga cristal-de-rocha, não apenas cristal.

7. Chamar citrino por qualquer nome que contenha a palavra topázio ou cristal-de-rocha por qualquer nome que contenha a palavra diamante.

No mercado de gemas, há um número muito grande de nomes comerciais ou populares contendo a palavra diamante. Ex.: diamante Briancon, diamante Baffa, diamante-do-alasca, etc. Só que nada disso é diamante, mas sim quartzo incolor, menos comumente outra gema (pirita, topázio, zircão, etc.).
Do mesmo modo, há muitos nomes com a palavra topázio. Ex.: topázio Rio Grande, topázio Hinjosa, topázio Madagáscar, topázio-da-boêmia, etc. Neste caso, trata-se geralmente de citrino, algumas vezes obsidiana, crisólita ou quartzo enfumaçado.
Portanto, não se deixe enganar. Se tiver dúvidas, consulte um bom glossário de Gemologia. "

Boa Noite...

domingo, 10 de octubre de 2010

Boas Vindas


Há 20 anos encontrei-me com a Gemologia, esse tema fascinantes que há milênios encanta, intriga e fascina a humanidade.

Nasci em um lugar mágico, uma cidadezinha do interior de Minas Gerais que parou no tempo, conhecida por muitos como a Terra do Nunca, Ouro Preto - Patrimônio da Humanidade.

Como separar a antiga Vila Rica e a história da Gemologia brasileira?

Impossível.

Meu caminho vem sendo trilhado na busca pelo conhecimento e entendimento das gemas. Sou Graduada em Engenharia Geológica, Especialista e Doutora em Gemologia e Gênese de Depósitos Minerais. Compartilharei com vocês, por esse meio, minhas impressões, estudos, dúvidas e certezas.

Abraços

Drª Daniela Newman